terça-feira, 8 de março de 2011

No dia Internacional da Mulher, o Road Homenageia todas as Metalheads

Joan Jett, pioneira que abriu muitas portas

Muitas dificuldades, preconceito, discriminação, machismo... é... com certeza, se hoje em dia ainda existe certa resistência, na época em que pioneiras como as The Runaways, que viraram filme, e vale a pena conferir, e seu Rock and Roll enérgico, que revelou Joan Jett e Lita Ford, ou Suzi Quatro, com seu Glam Rock, então, nem se fala.
Suzy Quatro

Graças a coragem e talento de mulheres como essas, hoje temos inúmeras artistas, sejam vocalistas, guitarristas, bateristas, tecladistas, produtoras... No atual cenário hoje é comum ter, além de bandas exclusivamente com membros femininos, integrantes mulheres nas mais diversas funções e nos mais diversos estilos.

Mariangela, do Tristania.









Seja no Metal mais melódico ou na face mais extrema, elas estão ali, mostrando seu talento, garra e beleza.

Simone





Para um estilo que era (ainda é, mas a participação hoje é muito maior e mais comum) predominantemente masculino, onde o preconceito, com relação até a presença feminina no público, era vista com maus olhos, aos poucos, os caminhos abertos por guerreiras como as Runaways,




Sharon






(já imaginaram que sem elas, talvez muitas outras não teriam se aventurado? Joan Jett não teria imortalizado depois, uma música que se tornaria um dos maiores hits do Rock and Roll, a música "I Love Rock And Roll"), foram se expandindo, e elas foram invadindo cada vez mais o cenário.


Doro Pesch, que recentemente lançou um DVD comemorando 25 anos de carreira, se tornou também um símbolo, recebendo o título de "Queen Of Metal".

Capa DVD DORO

A baixista Jo Bench, do Bolt Thrower, e Sabina Classen, do HolyMoses, mostrando que também no Metal Extremo as mulheres podiam ditar as regras!

Sabina, inspiração para as "thrashers"

As inglesas do Girlschool, que foram chamadas de "Motorhead de saias", a agressividade e atitude de Wendy O. Williams, o Hard/pop (ou Hair Metal) do Vixen, nos anos 80 elas foram se destacando e tomando cada vez mais seu lugar na cena.

Girlschool, o "Motorhead de saias"
Nos anos 90, com pioneiros como Theatre of Tragedy, tendo os vocais suaves de Liv Kristine em contraponto com os urros de Raymond Rohonyi, praticamente alavancando um estilo que contribuiria muito para uma participação ainda maior das mulheres, o Gothic Metal.

LIV



E com o Gothic Metal, também o Symphonic Metal, trazendo a característica de ter os vocais femininos bem presentes, com bandas como Tristania, The Gathering, Nightwish, Within Temptation, e muitas outras, revelando gente como Tarja Turunen, Simone Simmons, Floor Jensen, Cristina Scabbia, Anneke...
E nos demais sub-estilos também a mulherada não deixou e não vem deixando pra menos, seja do Metal mais melódico ao mais extremo, como o o Black Metal da Astarte e o Death/Thrash do Arch Enemy, da poderosa Angela Gossow.




Angela
Toda a Fúria ao vivo





No Brasil, também temos vários exemplos, como Dani Nolden, à frente do Shadowside (que recentemente voltou de tour com o WASP), Hollines, Losna, A Sorrowful Dream, Andrea Palmieri (do Scars Souls), Daisa Munhoz (grande revelação do Soulspell e entrevistada pelo Road recentemente).
Dani









E nós só temos que agradecer, e nos render ao talento e beleza dessas belas que são feras, e hoje, estão aí, mostrando para quem teve, ou ainda tem, a estupidez de dizer que o Rock Pesado, o Metal, não tinha lugar para as mulheres, esse negócio de "Clube do Bolinha", tô fora ! hehehehe!




Floor
Floor ao vivo com o Revamp




Não caberia aqui neste blog a homenagem que todas as mulheres merecem, ou muito menos seria possível citar todas as pioneiras ou todas as guerreiras da cena Rock/Metal . Então, independente do estilo musical que goste, seja uma Headbanger, uma guitarrista, uma fã, uma estudante, uma mãe, fica nossa singela homenagem com essa matéria dedicada a elas neste 8 de Março, dia internacional da MULHER.

Tarja













3 comentários:

Anônimo disse...

ta daora o texto, mas não foi Joan Jett q escreveu I love Rock n roll [apesar de a musica ter feito sucesso com ela]
podia ter a Janis Joplin ae no meio né?!

Caco Garcia disse...

observação correta!!ela foi escrita por Alan Merrill e Jake Hooker, mas ganhou notoriedade com a Joan mesmo, que assim como a versão de Love Hurts do Nazareth, a gente até esquece que eles não escreveram, pois suas versões são definitivas. Janis Joplin, assim como Joan Baez, pensei em mencionar, mas preferi as moças mais ligadas ao Rock Roll mesmo, e acho que dão importância demais pra Janis.Pessoalmente acho q ela não merece.

sbr disse...

um "HAIL" às |Deusas do METAL