quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Winds of Plague: Buscando Novos Caminhos no Deathcore

Deathcore que epode supreender positivamente os headbangers menos radicais

O Deathcore é um subestilo recente e que não tem meio termo, ou você ama ou odeia sem restrições. O fato é que ele em si é um estilo limitado, sendo muito difícil buscar novas sonoridades e o caminho comum é muito mais atraente.

Entre as bandas que buscam novos caminhos e que vem ganhando cada vez mais destaque é a Winds of Plague. Confesso que nunca dei muito atenção para os caras porque vendo vídeo clipes como de “Impaler” sempre achei os caras com uma pinta de rappers, rsrsrsrs.

Pois bem, depois de ouvir tantos elogios, fui conhecer de cabeça aberta o novo trabalho desses californianos e posso dizer para os amigos do blog que a coisa não é tão ruim como eu pensava. Na realidade, “Against The World” (2011) é bom, muito agressivo, sinfônico e, pasmem, extremamente técnico.

O que difere o WOP da grande maioria é o uso correto de elementos sinfônicos ao lado de blast beats e vocais meio gritados e urrados, mas nada extremamente gutural, cortesia do frontman Johnny Plague, mas quem rouba mesmo a minha atenção é a tecladista Alana Potocnik: vai ser gata assim lá em casa!

Banda, que faz parte da Century Media, é a que mais se destaca na cena

Bem, voltando ao álbum antes que a patroa reclame, tudo se inicia com “Raise the Dead” que é uma intro muito bem feita e dá um clima com aquele coro de crianças bem macabro. O que vem depois é porrada atrás de porrada, sendo que é possível apontar alguns destaques individuais como "One For The Butcher" e "Drop The Match" ou “California" que tem uma letra densa e até mesmo sarcástica.

Só que nem tudo são flores, já que o WOP tentou fugir de um dos estereótipos que sempre acompanharam a banda, o fato de ser um grupo de uma música só, ou seja, todas as estruturas são muito parecidas, por isso mesmo que eles trouxeram novas propostas, mas acontece que não ficou tão interessante assim e até mesmo confuso como em “Monster” que a alternância de vocais ficou toda embolada ou o excesso de “fuck” parecendo mais um CD de rapper (olha aquela minha birra voltando), mas a falha mais forte atende por “Ultimate Warrior” que nada mais é que um falatório sem sentido que deve ter saído de algum episodio da Xena ou Conan. Se a idéia era dar um clima, não rolou e força apenas a apertar o botão do rádio para mudar de faixa.

No final de tudo, “Against The World” se mostra melhor do que eu imaginava. Não é ainda um divisor de águas do estilo, mas pelo menos mostra uma garra e uma vontade de inovar. se o objetivo foi realmente esse, ponto para o WOP. Agora é só esperar que eles continuem nesse ritmo.


Texto: Harley

Revisão/edição: Eduardo Cadore

Fotos: Divulgação


Ficha Técnica

Banda: Winds of Plague

Álbum: Against the World

Ano: 2011

País: EUA

Tipo: Deathcore


Formação

Johnathan "Johnny Plague" Cooke (Vocal)

Art Cruz (Bateria)

Nick AESS (guitarra)

Andrew Glover (Baixo)

Nick Piunno (Guitarra)

Alana Potocnik (Teclados)

Track list

01. Raise The Dead
02. One For The Butcher
03. Drop The Match
04. Built For War
05. Refined In The Fire
06. The Warrior Code
07. Against The World
08. Monsters
09. Most Hated
10. Only Song We're Allowed To Play In Church Venues
11.
California
12. Strength To Dominate

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“Drop the Match”

“California”

“The Impaler”

Sampler do disco

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“Redefined in the Fire”

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