terça-feira, 30 de julho de 2013

Nightwish: Últimos Shows da Tour e Gravação de DVD/Blu-Ray no Wacken



Para encerrar o ciclo da bem sucedida tour do álbum "Imaginaerum", que recebeu platina tripla na finlândia assim como ouro em diversos países (Alemanha, Suíça, Polônia, etc), o Nightwish anunciou que a melhor maneira de celebrar este "grand finale" seria capturar na íntegra o show no Wacken Open Air no próximo dia 03 de agosto, para posterior lançamento em DVD e Blu-Ray.

O "mastermind" Tuomas, declarou que a vocalista Floor Jansen, que substituiu Anette Olzon na citada tour,  após a demissão da vocalista ano passado, foi "nada menos que incrivel" durante essa tour e que o momento é oportuno para imortalizar essa vibração atual da banda em filme!


O show está previsto para iniciar as 22:45 h no True Metal Stage do Wacken Open Air, e além deste show, a banda ainda se apresentará em 10/08 no Alcatraz Festival e em 11/08 no M'era Luna.

A promessa é de um show bombástico no WOA, e, mesmo quem conferir ao vivo, depois terá a oportunidade de ter o material para ver e rever, enquanto aguarda notícias do futuro da banda e quanto a possível continuidade da , segundo Tuomas, "flying Dutchwoman" Floor Jansen na Banda. Os fãs da banda, com certeza em sua maioria, aprovaram a vocalista à frente do grupo

A "flying dutchwoman" em ação!
O material está previsto pra ser lançado ainda este ano e será acompanhado por um documentário da "Imaginaerum World Tour 2012/13"

Vale lembrar também, que já foi lançado o filme "Imaginaerum", projeto ousado do líder do Nightwish, cuja resenha você verá em breve aqui no Road. (abaixo, o trailer)



Texto/Edição: Carlos Garcia

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sábado, 27 de julho de 2013

Lingua Mortis Orchestra (Feat. Rage): O Metal e o Clássico em Perfeita Harmonia



Depois da bem sucedida incursão pelo clássico com o primeiro álbum "Rage & Lingua Mortis", de 1996, considerado por muitos um clássico, já era hora de uma esperada continuação acontecer, principalmente porque o Rage desde aquela época segue flertando com o clássico, e apresentando-se seguidamente ao lado de uma orquestra, relação essa ainda mais estreita desde a entrada de Victor Smolski, pois todos sabemos da qualidade e conhecimento do guitarrista nesta área.

Victor compôs todo o novo álbum, com a ajuda de duas orquestras, da Espanha e Rússia,e ainda produziu contando com a co-produção do experiente Charlie Bauerfeind.


Intitulado "LMO", o álbum traz um emocionante conceito, falando sobre a inquisição de bruxas em Gelnhausen, em 1559, escrito por Peavey Wagner e baseado em fatos reais.

Além do trio do Rage (Victor, Peavey e Hilgers), o álbum conta com duas vocalistas que frequentemente fazem parte do cast da Lingua Mortis Orchestra, Jeannette Marchewka e Dana Harnge, além de algumas outras contribuições, como do fantástico vocalista Henning Basse (ex-Metalium).


Com lançamento previsto para 02/08/2013, o álbum vem recebendo elogios entusiasmados por parte da imprensa que já pode conferir as músicas, e os fãs podem ter um aperitivo no vídeo de "Cleansed by Fire", recentemente divulgado. No início de agosto, "LMO" será apresentado aos fãs no Wacken Open Air, seguindo depois para mais shows pela Europa.

Texto e Edição: Carlos Garcia


Track List:
1 - Cleansed By Fire     
2 - Scapegoat          
3 - The Devil's Bride       
4 - Lament          
5 - Oremus         
6 - Witches' Judge        
7 - Eye For An Eye        
8 - Afterglow         
9  - Straight To Hell (orchestra version)       
10 - One More Time (orchestra version)  


Acesse e saiba mais sobre o "LMO"
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terça-feira, 23 de julho de 2013

Sepultura:Novidades do Novo Álbum, que Traz o Mesmo Produtor de Roots



A lendária banda brasileira divulgou recentemente o título do novo álbum, que sairá no final deste ano, o play foi batizado de "The Mediator Between the Head and Hands Must be the Heart". Um título que, além de longo (nas próximas menções só vou me referir ao álbum como "The Mediator", heheheh), é bem interessante, e é inspirado no clássico "Metropolis", filme de Fritz Lang, de 1927, porém não se tratará de um disco conceitual, como os antecessores "Dante XXI" e "A-Lex".

A banda está muito otimista com relação ao álbum, que, além de marcar a estreia de Eloy Casagrande, também terá novamente a produção de Ross Robinson ( que produziu o álbum Roots), o qual trabalhou, além do próprio Sepultura, com The Cult, Machine Head, Fear Factory, mas também com Korn, Limp Bizkit e até Vanilla Ice, sendo conhecido como "padrinho do New-Metal", o que não é algo que me anima muito. Mas, enfim, tem bons trabalhos no currículo.

Ross Robinson
Adiantando sobre as músicas, Andreas Kisser declarou: "As músicas estão soando brutais, rápidas e diretas ao ponto...eu sinto que é o melhor Sepultura de todos os tempos, sem brincadeira! E trabalhar novamente com Ross é um privilégio."

O Guitarrista ainda falou mais alguns detalhes: "Nós fizemos um álbum que é vivo, sem falsos truques de estúdio, somos nós tocando juntos numa sala, explodindo em uma energia tão poderosa que você pode apalpá-la."

Sobre a inspiração para o álbum, Andreas cita a frase título, retirada do filme "Metropolis", que, segundo ele, é a que traz a mensagem principal da história.
"O filme conta a história de um milionário louco, que quer transformar um robô em humano, que é, tipo, o oposto do que vivemos hoje, mais do que nunca estamos robotizados, pela internet, óculos do google, chips sob nossas peles e a escravidão globalizada que a nossa sociedade sofre nos dias atuais."

Cena do filme "Metropolis"
E no embalo da inspiração retirada de "Metropolis", e da maneira orgânica que se deu a gravação do álbum, completa:

"A frase aponta o coração como o fator humano que mantém o homem como homem e não um robô. O coração bate com a liberdade de escolha, nós temos que pensar por nós próprios para criarmos um mundo real, não uma matrix."

O álbum sairá pela Nuclear Blast, que é a maior gravadora de Metal do mundo, e é uma parceria que vem contribuindo para que o Sepultura novamente alcance um brilho, pelo menos, próximo daquele de outrora, com grandes lançamentos e participação de destaque nos grandes festivais. Agora é aguardar ansiosos as novidades do play e o seu lançamento, previsto para Outubro.



Texto/Edição: Carlos Garcia
Fotos Divulgação

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Revamp: Floor Jansen dá as Cartas!



Uma das melhores vocalistas da nova geração, dona de uma grande performance ao vivo, sempre em evolução como cantora, além de possuir uma bela silueta, Floor cada vez mais conquista um lugar de destaque, tendo bons resultados no passado com o After Forever, sua primeira banda, sendo que após o encerramento das atividades do AF, a vocalista fundou o Revamp, lançando o primeiro álbum em 2010, seguindo-se vários shows de divulgação, tendo alcançado bons resultados.

Em 2012, a vocalista ganhou visibilidade extra, quando foi convidada pelo Nightwish a prosseguir a tour de "Imaginarium", substituindo a recém demitida Anette, abrindo uma possibilidade, vista com bons olhos pela maioria dos fãs, da permanência de Floor na banda finlândesa. Inclusive eu acho que ela encaixa muito bem no Nightwish.


Em 2013, o Revamp reformulado prepara o lançamento de "Wild Card", via Nuclear Blast, marcado para 23 de agosto, e já agenda shows de divulgação, fechando recentemente, datas com o Kamelot e aparições em festivais como Metal Female Voices.

A banda também criou projeto de crowdfunding no site kickstarter (veja aqui), para arrecadar fundos para sua tour, tendo sucesso. O projeto encerrou em 29/06, e os fãs que colaboravam podiam recebre recompensas como CDs, Backdrops da banda outros itens usados em palco, inclusive roupas da vocalista, camisetas do After Forever e Revamp e até calcinha "energize me" do After Forever (foto abaixo).

Um dos itens que os fãs podiam adquirir no crowdfunding da banda
O novo álbum, segundo Floor, é o mais agressivo que ela já fez, com letras que falam de suas experiências pessoais, coisas que precisava externalizar.
Destacando os vários convidados, como Devin Towsend, Marcela Bovio (Stream of Passion) e Mark Jansen (Epica).

Floor descreve o play : "...nenhuma frase ou palavra pode resumir o conteúdo deste álbum, sua variedade em todos seus elementos torna isso quase impossível. uma "wild card" é um fator imprevisível, você não sabe o que vai receber e nem quando."


Em 19 de julho, a faixa de abertura, 'The Anatomy Of A Nervous Breakdown': On The Sideline, estará disponível via digital no iTunes.

Que venha o novo álbum e muito mais Floor Jansen por aí!


Texto/Edição: Carlos Garcia

Track List:

01. 'The Anatomy Of A Nervous Breakdown': On The Sideline
02. 'The Anatomy Of A Nervous Breakdown': The Limbic System


03. Wild Card
04. Precibus
05. Nothing
06. 'The Anatomy Of A Nervous Breakdown': Neurasthenia

07. Distorted Lullabies
08. Amendatory
09. I Can Become
10. Misery's No Crime

11. Wolf and Dog

Faixa bônus: Sin










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sábado, 20 de julho de 2013

Mortifer Rage: Death Metal Bruto


Após cinco anos de seu ultimo lançamento, os mineiros do Mortifer Rage lançam no mercado o Single "Field Of Flagellation", que contem duas composições e um vídeo clipe. Embora a produção do trabalho esteja um pouco abafada, a banda conseguiu mostrar o poder de seu Death Metal old school e técnico.

A faixa de abertura "Genocide Of Minds" mostra riffs poderosos, um clima apocalíptico, além de baixo-bateira técnica e variada; já "Rendemption Blade" é bruta e agressiva, mostrando todo o poder da banda, que esbanja feeling e técnica.


O vídeo clipe de "Rendemption Blade" é simples, mas bem feito, e é sempre bacana esse tipo de material incluso nos lançamentos. Uma das bandas mais tradicionais do underground mineiro, deixando uma pequena amostra do que será seu 3° disco de estúdio, agora é torcer para que lancem logo!


Resenha por: Renato Sanson
Revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Mortifer Rage
Single: Field Of Flagellation
Ano: 2013
País: Brasil
Tipo: Death Metal 
Assessoria: Metal Media

Formação
Wesley Adrian (Bateria)
Carlos Piras (Vocal)
Robert (Guitarra)
Ramon (Guitarra)
Warley (Baixo)



Tracklist
01 Genocide Of Minds
02 Rendemption Blade

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Executer: 25 Anos de Muito Thrash Metal!


25 anos de história e de muita luta no underground nacional, e é com esse tempo de estrada que os paulistanos do Executer resolvem comemorar esta data tão importante, com o lançamento de seu primeiro DVD, intitulado de "25 Years Thrashing Heads". 

Gravado na cidade natal do grupo (Amparo/SP), durante o Executer Fest do ano passado (que foi realizado no dia 13/10), temos um show intenso, poderoso e destruidor, onde a banda destila todos seus clássicos além de uma música inédita, fazendo a alegria dos thrashers de plantão.


A produção do DVD ficou a cargo do próprio Executer, tendo a mixagem feita pelo produtor João Paulo Pinola e as imagens editadas no Studio Kaiowas. Tanto a qualidade de áudio e imagens estão excelentes, show multi câmera, áudio cristalino, mas não modificado, fazendo você se sentir dentro do espetáculo.

Em termos de show, a apresentação do Executer é no minimo enérgica, agitando os bangers todo tempo, além da energia da banda que não poupa esforços em cima do palco. Entre as músicas tocadas certamente os destaques ficam para "Money", "Inspiration for Crime", "You'll Come Back Before Dying", "No Destiny" (nunca tinha sido tocada ao vivo) e a versão para "Power Thrashing Death" dos americanos do Whiplash que ficou sensacional.


Um DVD simples, coeso e empolgante, mostrando realmente o poder desta instituição do Thrash Metal nacional ao vivo, e para fechar esta festa o DVD ainda traz nos bônus duas musicas de cada banda que abriu o festival, então se prepare para perder o pescoço com o prato principal e deixar a cabeça rolar com a participação de Andralls, Mortage, Blasthrash, Sangrena e Funeratus.


Resenha por: Renato Sanson
Revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: Executer
DVD: 25 Years Thrashing Heads
Ano: 2013
País: Brasil
Tipo: Thrash Metal 

Formação:
Juca (Vocal)
Elias (Guitarra)
Paulo Castro (Baixo)
Béba (Bateria)



Tracklist:
01 Money  
02 And the Rottenness Goes On  
03 Inspiration for Crime  
04 You'll Come Back Before Dying  
05 No More Racism  
06 Involuntary Suicide  
07 Damn Speech  
08 No Destiny  
09 My Hell  
10 Power Thrashing Death (Whiplash cover)  
11 Rotten Authorities


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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Entrevista: Burning Kingdom (Feat. Seoane/Danny Vaughn) - Preparando-se para Escrever Definitivamente o Nome na Cena!


De uma banda formada pelo jovem guitar-hero espanhol Manuel Seoane, o fantástico vocalista Danny Vaughn (Tyketto), e mais grandes músicos da cena escandinava, como Johnny Benson (Bai Bang), Tobbe Tosigalen e Mikkel Henderson (Fate), podemos esperar, no mínimo, um grande álbum de Hard Rock, porém, desde a reformulação do grupo e de sua mudança para a Suécia, Manuel Seoane com certeza não medirá esforços para cravar o nome do Burning Kingdom em um lugar de destaque na cena.

Falamos com o guitarrista, que nos adiantou detalhes a respeito das gravações e produção do vindouro álbum, a parceria com Danny Vaughn, suas influências como guitarrista, seus planos futuros e mais! Confira abaixo: (Para leer esta entrevista en español click aquí)


RtM: Para que leitores não familiarizados com a "Burning Kingdom" conheçam um pouco mais do grupo, poderia fazer uma breve apresentação da banda?
Manuel Seoane: Olá, tudo ok!Bom , é um prazer  lhe conceder esta entrevista. Bem, Burning Kingdom é uma banda de hard rock que eu criei em 2009, enquanto eu estava nas fileiras do Ars Amandi. Até o momento lançamos dois álbuns, os quais tiveram muito êxito,  "Livin 'Now" , de 2009 e "Down To The Road", de 2011. No momento estamos terminando uma nova produção, que sairá em todo o mundo no mês de setembro e para o qual consegui reunir uma formação de luxo. O novo álbum vai encantar todos os nossos fãs e estamos ansiosos para encontra-los todos!

RtM: E a respeito da reformulação da banda e sua mudança para a Suécia? O que o levou a buscar essas mudanças?
MS: Quando eu decidi mudar toda a formação da banda depois de terminada a turnê de promoção do último álbum, eu me senti completamente livre para decidir que músicos queria e quais seriam mais adequados para a minha banda. Assim, viajei um par de meses pela Europa em busca desses músicos. Eu terminei minha turnê na Suécia, que, além de ser um país bonito, tem uma grande cultura musical e roqueira em geral. Há grandes músicos lá, e estão constantemente formando novas boas bandas por lá. Aos poucos eu comecei a conhecer pessoas na cena e foi assim que tudo começou.


RtM: E o contato com Danny Vaughn? Como surgiu a oportunidade de tê-lo ao seu lado na banda?
MS: O contato com Danny se deu através de Mario Ruiz e José Herera de Krea Productions. Eles têm trabalhado com artistas do porte de Gothard, TNT e Jeff Scott Soto. Além de serem produtores, também se dedicam à realização de videoclipes, tendo trabalhado com meus irmãos do Mago de Oz, Leo Jimenez, Tete Novoa, cantos do Saratoga. Minha relação com eles é muito boa e conseguiram me colocar em contato com Danny, com quem também tinham trabalhado anteriormente. 

Então, liguei para o Danny, conversamos longamente sobre o novo álbum, me pediu algumas demos das novas canções e depois aceitou. Devo dizer que para mim é uma honra contar com ele. Também está envolvido ativamente no novo álbum o que acaba por ser algo surpreendente e gratificante ao mesmo tempo. Além de ser um dos melhores cantores de hard rock e ser um grande profissional, é uma grande pessoa e nosso relacionamento é ótimo.


RtM: Poderia também dizer-nos um pouco mais dos outros membros do Burning Kingdom, que também têm um background musical de expressão!
MS: Claro! Johnny Benson ou JB como chamamos, é a bateria. Foi o primeiro que eu conheci. Ele também é atualmente o baterista do Bai Bang a lendária banda de hard rock e acaba de lançar o novo álbum também. Seu modo de tocar é incrível. É muito expressivo e sua atitude no palco é devastadora. 

Tobbe TosiGalen é o baixista, também da Suécia. Se encaixaria perfeitamente na linha de David Lee Roth. Sua imagem e seu comportamento no palco é simplesmente incrível. Enorme baixista!

Mikkel Henderson nos teclados. O conheci em alguns shows aqui na Espanha. Ele tocou com a sua banda, Fate, que também é uma lendária banda de rock a qual já passaram grandes músicos como Mattias IA Eklundh. É Dinamarca e é um tecladista muito experiente, pianista e produtor. A melhor coisa é que além de serem grandes músicos, são grandes pessoas, o que é importante, já que devemos considerar que passaremos muitas horas juntos de agora em diante. Estou extremamente satisfeito com o estado atual da banda.


RtM: O álbum está totalmente pronto? Qual é a previsão para o lançamento?
MS: Agora estamos no processo de mixagem. É realmente um dos momentos mais divertidos da produção de um álbum, porque é quando você começa a visualizar o resultado final das músicas e isso é algo muito emocionante. Posso dizer-vos que este novo trabalho vai soar como um tanque. São grandes canções com uma grande produção. Ele vai soar mais moderno do que os trabalhos anteriores, mas com a essência hard rock que a banda sempre manteve. Está agendado para ver a luz no mês de setembro ou outubro pela Avispa Music.

RtM: Aproveitando o gancho, nos conte um pouco sobre o o processo de composição e produção do álbum.
MS: Passei grande parte de 2012, a escrever, compor e compor. Esse tem sido o meu objetivo. Fazendo músicas sem pensar que tinha que ser para o meu grupo. Isto significa que é um trabalho completamente honesto, em que fui guiado apenas por minhas inquietudes, sem pensar se a música tinha que ser de uma forma ou de outra. Eu acho que isso vai refletir a cem por cento no disco. Uma vez que vestimos a camisa, Danny fez realmente um requintado trabalho, tendo cuidado de todas as letras e de uma grande porcentagem das melodias vocais. Foi uma equipe que realmente valeu a pena. Temos uma grande equipe trabalhando juntos,  e, claro, grande culpa de que as canções soem tão bem é dele.


A produção ficou a cargo do grande David Martinez. O álbum inteiro foi gravado no M20 da Avispa Music, que forneceu todas as facilidades para a realização desta nova fase da banda. David compreendeu perfeitamente o conceito original das canções e a ideia que eu tinha em mente. O resto é o seu trabalho e em breve você vai apreciar. Um grande profissional.

RtM: Agora eu gostaria que você falasse um pouco sobre o que podemos esperar do som deste novo álbum. O que o Burning Kingdom pode apresentar de novidade, e o que pode ser sua grande diferença neste cenário competitivo?
MS: Certo. Como eu disse antes, eu acho que você vai notar uma grande evolução em todos os sentidos. O trabalho anterior foi focado em direção a um som mais "oitentista", de alguma forma. Acho que as novas músicas soam mais atuais e modernas do ponto de vista da composição e execução, não esquecendo a produção. Tudo faz o álbum soar muito melhor e mais interessante. Soa como 2013, mas nada foi forçado. Imagino que todas as experiências durante a preparação do disco, os vários meses na Suécia e tem os músicos, todos esses fatores tiveram muito a ver com o resultado.


RtM: E sobre suas influências e inspirações como compositor e guitarrista? Que guitarristas e músicos poderia citar como suas principais influências?
MS: Esta questão sempre é um pouco complicada de responder. Acho que a minha principal influência ao compor é tudo e todos ao meu redor, no momento de escrever uma canção. Como músico não posso deixar de citar bandas como Skid Row, Whitesnake ... e inúmeros outros grupos. De guitarristas cito os dois que fizeram mudar a minha visão da guitarra moderna: Tony MacAlpine e Vinnie Moore. Ambos fizeram disco de "escola"!!
.
RtM: Se um dia você tiver a oportunidade de excursionar no estilo de "G3", com quais guitarristas que gostaria de dividir o palco?
MS: Bem, é muito interessante que você me pergunte, precisamente porque estou trabalhando em algo parecido com frente para o primeiro trimestre do próximo ano, em 2014. Será uma turnê sob o mesmo conceito que o G3, a ser realizado apenas na América do Sul. Além de mim, um dos participantes é um guitarrista americano conhecido. O terceiro componente ainda está para ser decidido. Isso é tudo que eu posso antecipar até que saiba minha resposta quando for a hora!! (risos).


RtM: Muito foi dito que vários grandes grupos estão chegando ao fim de seu ciclo, os anos passam, os ídolos estão envelhecendo, algumas bandas parando as atividades e questões permanecem se haverá uma nova geração capaz de obter conquistas de grupos como Led Zeppelin , Iron Maiden, Kiss, Scorpions, Metallica e outros. O que você acha? E as bandas que são a próxima geração possuirão capacidade de fazer o seu nome como esses ídolos?
MS: Bem ... a mudança de geração está lá e é lógico, até certo ponto. É verdade que eu acho que é cada vez mais difícil para as novas bandas encher estádios, ou até de obter um segundo ou mesmo um primeiro álbum como aconteceu com todos os grupos que você menciona. Ou, pelo menos na Europa. 

Desde então, o público americano é muito mais quente, apaixonado e corajoso do que na Europa, mas eu sei que o que eu digo é verdade. De qualquer maneira, o importante é que há novas bandas que estão lutando para levar o testemunho desse legado que todos esses gigantes lendários estão nos deixando. 

Eles têm trabalhado duro por muitos anos e deixaram um grande legado para a história da nossa música. Nossa tarefa não é apenas manter esse legado, e sim expandir e ainda trazer boas bandas. A cena rock vai continuar.


RtM: Obrigado Manuel, espero falarmos mais uma vez após o álbum ser lançado, e fica o espaço para você deixar um recado para os fãs e leitores do Road To metal.

MS: Muito obrigado a todos vocês. Feliz por atende-los quando quiser. Estou ansioso para mostrar a todo o público brasileiro o novo trabalho do Burning Kingdom. Vejo vocês em breve na "estrada para o Metal!"  (N. do R.: Yeah, on the ROAD TO METAL!)

Entrevista: Carlos Garcia
Edição/tradução: Carlos Garcia
Revisão: Axe Giant
Fotos: Divulgação

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Entrevista - Burning Kigdom: Preparando Para Escribir Definitivamente El Nombre en la Escena


De un grupo formado pelo joven guitar-hero Manuel Seoane, que reunió a su alrededor  Danny Vaughn (Tyketto), Johnny Benson (Bai Bang), Tobbe Tosigalen e Mikkel Henderson (Fate), podemos esperar por lo menos un gran album de Hard Rock, pero sin duda desde la reformulación del "Burning Kingdom" cuando su traslado a Suecia, Manoel Seoane definitivamente quiere marcar el nombre de la banda en la escena, y no escatima esfuerzos para producir un hermoso álbum. 


Echa un vistazo a la siguiente entrevista, en la que el guitarrista dijo sobre el álbum, la nueva formación y mucho más!    (Acesse aqui a versão em português)

RtM: Para presentar a la banda a los lectores que no conocen el  “Burning KIngdom”, podría hacer una breve presentación de la banda?
Manuel Seoane: Buenas que tal! Un placer concederos esta entrevista. Bien, Burning Kingdom es una banda de hard rock que yo mismo creo en el año 2009 mientras me encontraba en las filas de Ars Amandi. Hasta la fecha han salido dos exitosos ábumes llamados “Livin’ Now” en 2009 y “Down To The Road” en 2011. En estos momentos nos encontramos terminando una nueva producción que saldrá a nivel mundial en el mes de Septiembre y para la cual cuento con una formación de verdadero lujo. El nuevo disco encantará a todos nuestros seguidores y estamos deseando visitarles a todos ellos.



RtM: Y a rspecto de  la reformulación de la banda y su traslado a Suecia, que lo llevó a buscar estos cambios?
MS: Cuando decidí cambiar a toda la formación tras terminar la gira de presentación del anterior disco me sentí completamente libre para decidir qué músicos quería y cuales serían los apropriados para mi banda. De manera que viaje durante un par de meses por toda Europa en busca de esos músicos. Acabé mi periplo en Suecia que, además de ser un precioso país, tiene una gran cultura rockera y musical en general. Hay grandes músicos y constantemente están saliendo nuevas y muy buenas bandas de allí. Poco a poco fui conociendo a gente de la escena y así fue cómo comenzó todo.

RtM: Y el contacto con Danny Vaughn? ¿Cómo surgió la oportunidad de tenerlo a su lado en la banda?
MS: El contacto con Danny me lo proporcionaron Mario Ruiz y José Herera de Krea Productions. Ellos han trabajado con grandes artistas de la talla de Gotthard, TNT o Jeff Scott Soto. Además de ser promotores también se dedican a la realización de video clips y demás, habiéndo trabajado con mis hermanos de Mago de Oz, Leo Jiménez o Tete Novoa, cantante de Saratoga. Mi relación con ellos es realmente buena y consiguieron ponerme en contacto de Danny, con quien ya habían trabajado también anteriormente.

Así, llamé por teléfono a Danny; hablamos largo y tendido acerca del nuevo álbum, me pidió algunas demos de los nuevos temas y enseguida aceptó. He de decir que para mí  es todo un orgullo contar con él. Además se esta involucrando de una manera muy activa en el nuevo disco y eso resulta ser algo increíble y gratificante a la vez. Además de ser uno de los mejores cantantes de hard rock y de ser una gran profesional, es una genial persona y nuestra relación es estupenda.



RTM: ¿Podría también contarnos un poco más de los otros miembros del  Burning Kingdom, que también tienen un gran fondo musical.
MS: Por supuesto! Johnny Benson o JB como nosotros le llamamos es el batería. Fue al primero al que conocí. Actualmente también es el baterista de Bai Bang, una banda de hard rock legendaria y que acaban de sacar nuevo álbum también. Su manera de tocar es increíble. Es muy expresivo y su actitud sobre las tablas es demoledora. Tobbe TosiGalen es el bajista, también procedente de Suecia. Podría encajar perfectamente en el line up de David Lee Roth. Su imagen y su comportamiento sobre el escenario es simplemente genial. Enorme bajista.

Mikkel Henderson el teclista. Le conocí  coincidiento en algunos shows aquí en España. El tocaba con su banda, Fate, que son también una banda de hard rock mítica por la que han pasado grandes músicos como Mattias IA Eklundh. Es procedente de Dinamarca y es un muy experimentado teclista, pianista y productor. Lo mejor es que además de ser grandes músicos son mejores personas, cosa muy importante si tienes en cuenta que pasaremos bastante horas conviviendo juntos de ahora en adelante. Estoy tremendamente satisfecho con el actual estado de Burning Kingdom.

RtM: El álbum ya está totalmente listo? ¿Cuál es el pronóstico para el lanzamiento?
MS: Ahora nos encontramos en el proceso de mezclas. Realmente es uno de los momentos más divertidos de la producción de un disco porque es cuando comienzas a visualizar el resultado final de las canciones y eso resulta algo completamente excitante. Te puedo decir que este nuevo trabajo va a sonar como un tanque. Son grandes canciones con una gran producción. Sonará más modernos que los anteriores trabajos pero con esa esencia de hard rock que siempre ha mantenido la banda. Esta previsto que vea la luz en el mes de Septiembre u Octubre mediante Avispa Music.



RtM: También contarnos un poco acerca de como fue el processo de  composición y producción del álbum.
MS: He invertido gran parte del año 2012 en componer, componer y componer. Esa ha sido mi meta. Hacer canciones pero sin pensar que tuvieran que ser para mi banda o no. Esto quiere decir que ha sido un trabajo completamente honesto en el que me he dejado guiar únicamente por mis inquietudes, sin pensar en si una canción debía de ser de una manera u otra. Creo que esto se va a reflejar a cien por cien en el disco. 

Una vez metidos en faena, Danny ha hecho un trabajo realmente exquisito, encargándose de la totalidad de las letras y de una gran porcentaje de las melodías de la voz. Ha sido un trabajo en equipo que realmente ha merecido la pena. Formamos un gran equipo trabajando juntos y como no, gran culpa de que las canciones suenen tán bien es suya.

La producción corre a cargo del gran David Martínez. Todo el disco ha sido grabado en los Estudios M20 de Avispa Music, quienes nos han proporcionado todas las facilidades para llevar a cabo esta nueva etapa de la banda. David ha entendido perfectamente el concepto primigenio de las canciones y la idea que yo tenía en la cabeza. El resto es obra suya y pronto lo podréis apreciar. Un gran profesional.



RtM: Ahora me gustaría que hablaras un poco sobre lo que podemos esperar de el sonido de este nuevo álbum . Que puede traer de nuevo la música de la banda y lo que puede ser su gran diferencia en este escenario competitivo ?
MS: Bien. Como te decía antes, creo que se va a notar una evolución enorme en todos los sentidos. Los trabajos anteriores estaban enfocados hacia un sonido mas “ochentero” por decirlo de alguna manera. Creo que las nuevas canciones suenan más actuales y modernas desde el punto de vista de la misma composición así como de su ejecución y sin olvidar la producción. 

Todo en su conjunto hace que suene mucho mejor y más interesante. Suena a 2013, pero tampoco ha sido alguno realmente buscado. Imagino que todas la vivencias durante la preparación del disco, el vivir durante algunos meses en Suecia y contar con los músicos con los que cuento han tenido mucho que ver.

RtM: ¿Y sus influencias e inspiraciones como compositor y guitarrista? ¿Qué guitarristas y músicos puede citar como sus principales influencias?
MS:Esta pregunta siempre es algo complicada de responder. Imagino que mi máxima influencia a la hora de componer es todo y todos los que me rodean en el momento de escribir una canción. Como músico no podré de dejar de citarte a bandas como Skid Row, Whitesnake...y un sinfín de grupos. De guitarristas te citaré a los dos que hicieron cambiar mi visión de la guitarra moderna: Tony Macalpine y Vinnie Moore. Ambos hicieron discos de escuela.



RtM: Si un dia usted tiene la oportunidad de hacer una gira en el estilo de "G3", que guitarristas le gustaría compartir escenario?
MS: Pues es muy curioso que me hagas esta pregunta porque precisamente se esta trabajando en algo parecido de cara al primer trimestre del año que viene, en el 2014. Se tratará de una gira bajo el mismo concepto que el G3 que se llevará a cabo únicamente en America del Sur. A parte de mí, otro de los participantes es un conocido guitarrista norteamericano. El tercer componente esta aún por decidir. Esto es todo lo que te puedo adelantar así que conocerás mi respuesta cuando llegue el momento (risas).

RtM: Mucho se dijo que varios grupos grandes están llegando al final de su ciclo, los años pasan, los ídolos son el envejecimiento, algunas bandas han terminado las actividades, y las preguntas permanecen si habrá una nueva generación capaz de obtener logros tales grupos como Led Zeppelin, Iron Maiden, Kiss, Scorpions, Metallica y otros. ¿Qué piensa usted? Y que las bandas que se ven a la nueva generación con la capacidad de hacer que su nombre ya que estos ídolos?
MS: Bueno...el cambio generacional esta ahí y es algo lógico en cierta medida. Sí es verdad que opino que cada vez es más difícil que las nuevas bandas consigan llenar estadios con un segundo o incluso con un primer disco como sucedía con todos esos grupos que citas. O al menos en Europa. Desde luego el público americano es mucho más caliente, pasional y bravo que el europeo, pero me consta que lo que digo es una realidad. 

De cualquier manera lo importante es que hay nuevas bandas que están luchando por tomar el testigo que todos esos gigantes legendarios nos van dejando. Ellos han trabajado duro durante muchos años y han dejado un gran legado para la historia de nuestra música. Nuestra tarea es no solo mantener ese legado, si no ampliarlo con lo que mientras sigan saliendo buenas bandas, la escena rockera seguirá existiendo.



RtM: Gracias Manuel, espero volver a hablar una vez que el disco se libera, es el espacio para que usted pueda dejar un mensaje para los fans y los lectores de Road To Metal.
MS: Muchas gracias a todos vosotros. Estaré encantado de atenderos siempre que queráis. Espero con impaciencia poder mostrarle a todo el público brasileño el nuevo trabajo de Burning Kingdom. Nos vemos pronto on the Road To Metal!!

Entrevista: Carlos Garcia



Toobe TosiGalen



terça-feira, 16 de julho de 2013

Carcass: Retornando da Sepultura



E eis que as lendas britânicas do Metal Extremo, Carcass, estão de volta ao estúdio, e o sexto álbum da banda, primeiro lançamento de estúdio desde 1996, quando lançou "Swansong", está com data marcada para lançamento na primeira quinzena de setembro.

O play, que sairá pela Nuclear Blast, foi batizado de "Surgical Steel", produzido por Colin Richardson (Napalm Death, Gorefest, Sinister) e mixado por Andy Sneap, teve sua capa recentemente divulgada, cujo trabalho de arte foi concebido pelo renomado fotógrafo Inglês Ian Tilton, com quem a banda já havia trabalhado anteriormente.

Arte da capa de "Surgical Steel"
A encarnação atual traz os membros fundadores Bill Steer (guitars), Jeff Walker (bass & vocals) e ainda, completando o time,  Dan Wilding (drums), e Ben Ash (guitars), e espere ainda a participação do baterista original, Ken Owen, como vocalista convidado.    (abaixo, vídeo com teaser do álbum)


O Carcass é responsável por alguns clássicos do Metal Extremo, sendo uma banda muito cultuada, e há tempos os fãs esperam um retorno, que já vinha sendo ensaiado. O grupo é responsável por mudar a cara do Metal Extremo, sempre apresentando álbuns com sonoridades novas e intrigantes, quebrando regras e derrubando barreiras, inclusive com seus conceitos  líricos, praticamente inventando o Gore-Grind (Reek of Putrefaction) e criando as bases do Melodic Death Metal (Heartwork). Não podemos deixar de citar aí, a grande contribuição do guitarrista Michael Ammott, que fez parte da banda entre 1990-93 e também participou dos shows de retorno em 2007, somente se desligando oficialmente em 2012.

Em 2007, com Amott e Erlandsson (batera, também do Arch Enemy) no line-up, a banda chegou a se reunir para shows ao vivo, os quais foram um sucesso de público, seguindo a fazer apresentações contando com a dupla até 2012, e agora, nesta nova encarnação, a banda, como diz no press release, está pronta para ministrar uma nova injeção de cinismo e riffs infecciosos no braço da doente cena Metálica, fazendo de tudo para honrar o legado de outrora!

Texto/Edição: Carlos Garcia
Fotos: Divulgação
Revisão: Axe Giant



Possível set-list do álbum:

"The Master Butcher's Apron"
"The Granulating Dark Satanic Mills"
"A Congealed Clot of Blood"
"A Wraith in the Apparatus"
"316L Grade Surgical Steel"
"Cadaver Pouch Conveyor System"
"Captive Bolt Pistol"
"Intensive Battery Brooding"
"None Compliance to ASTM F899-12 Standard"
"Mount of Execution"
"1985/Thrasher's Abattoir"
"Unfit for Human Consumption"
"Zochrot"

"Livestock Marketplace"



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Nuclear Blast