segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Resenha de Show - Cavalera Conspiracy: Pandemonium em Porto Alegre/RS!


Como se fosse possível voltar no tempo, a presença dos irmãos Cavalera foi praticamente uma máquina que nos conduziu à uma fenda temporal no último dia 14/09/2014. Óbvio que é inegável a presença do espírito do Cavalera Conspiracy, porém o setlist veio com recheio de requintes funéreos do Sepultura. Há que se respeitar a formação atual do Sepultura, mas a Abstratti nos trouxe de presente o gene do mal que originou o Sepultura no passado.


Bom, feito o recorte no tempo, voltamos ao domingo do dia 14/09 quando o Cavalera Conspiracy pisou pela primeira vez em Porto Alegre no Bar Opinião. Clima tenso e indeciso, misto do trio calor – chuva – frio e a noite comportou-se perfeitamente como deveria para receber Max, Iggor e sua brigada de combate. Tony Campos (que substitui Nate Newton na turnê do CC), no auge dos 41 anos, compassou muito bem a noitada empunhando seu “five-string signature Tremor bass”. Se tivesse carteira de trabalho, nela constariam assinaturas da Static – x, Asesino, Prong, Soufly, Possossed e outros. Bom muita coisa se explica depois dessa apresentação.


Na guitarra o Marc Rizzo segurou direitinho o estirão ao lado de Max, e que energia incrível e contagiante desse guri, ele não sossegou um segundo sequer enquanto esteve no palco. Sempre agitado de um lado para outro e algumas vezes levantando a guitarra em posição vertical, como em homenagem ao “velho” Angus Young. Marc andou colecionando experiências em nomes pesados do Metal até chegar ao Cavalera Conspiracy (Ill Niño e Soufly são alguns dos nomes), por isso tamanha presença de palco, destreza e controle absoluto do que acontece entre as cordas.

Do lado de fora a pergunta era uma só:

Quem viria primeiro, a chuva ou a abertura dos portões?

Às 19h30m os portões abriram e o público começou a assumir os lugares, dessa vez a chuva foi vencida. Mas era providente guardar o sorriso no canto da boca para outra hora, pois a revanche veio mais cedo do que se imaginava. Na saída a chuva teve sua recompensa e banhou a horda negra que deixava o Bar Opinião. Tinham acabado de ver os irmãos Cavalera e companhia, meu amigo. Poderia chover canivetes abertos que mal notariam a diferença.


Mas antes disso tivemos a banda paulista Capadocia para aquecer os motores dos bangers afoitos por música pesada. E não demora muito para o quarteto invadir o palco e despejar seu Metal com influencias tribais, aliado ao Groove e Thrash Metal. É fato que quando se abre um show para um grande nome a resposta do público é mais amena, com o Capadocia não foi diferente, mas os presentes gostaram do que viram, sempre agitando ao final de cada música.


A turnê ao lado dos irmãos Cavalera antecede o lançamento de seu primeiro disco “Leader’s Speech”, onde foi possível notar muita destreza e cuidado com as composições. Uma banda relativamente nova (formada em 2011), mas com músicos extremamente experientes, que aos poucos foram caindo nas graças do público, e depois de terem tocado "Blackened" do Metallica o jogo estava ganho. Encerram sua turnê com chave de Metal, tocando em um dos templos do Rock/Metal no Brasil, além de terem agradado em muito os thrashers que os acompanhavam.

Em uma troca rápida de palco, não demora para Iggor Cavalera assumir seu posto em seu kit de bateria para desgraceira descontrolada iniciar já na intro de “Inflikted”. Max estava visualmente empolgado, sacudia o braço da guitarra para cima e pra baixo após ter entrado aos pulos no palco. O “velho” Max ainda é o mesmo Mad Max.  “Inflikted, Show no mercy Muthafuckin' wicked...” praticamente foi um pedido à pancadaria, pois seja feita vossa vontade! Sem muito tempo para respirar a “Conspiração” emenda num ritmo crescente absurdo e na sequencia vem a “Warlord” e “Torture”, ambas do disco “Blunt Force Trauma” (2011).


Iggor parecia um titan devastando a bateria, interessante que no dia 30 de setembro, neste mesmo palco, o Ex-Slayer Dave Lombardo havia externado a admiração pelo talento de Iggor quando perguntado sobre gosto por músicos brasileiros.

Seguindo a marcha do apocalipse, eis o começo dos momentos mais esperados, e sem tempo de respirar um medley matador de “Beneath The Remains/Desperate Cry/Troops Of Doom”, fazendo o circle pit pegar fogo de vez, matando a ansiedade de quem aguardava ver os irmãos Cavalera tocando junto os clássicos do Sepultura. Em relação ao show do Soulfly ano passado no mesmo local (praticamente a mesma banda, mudando apenas o baterista) Max estava mais a vontade, interagindo muito mais, e não aparentava o cansaço da turnê, sem contar à banda que o acompanha, Tony e Marc são uns monstros em palco, interagindo a todo instante.


O “The Monster” Iggor Cavalera dispensa qualquer comentário, “cavalice” o que podemos dizer, é impressionante como esmurra seu kit, além da técnica e precisão, roubando a atenção por muitos momentos. Mostrando que o novo material do Cavalera se encaixa perfeitamente com os clássicos do Sepultura, “Sanctuary” veio pra transformar o Opinião em um verdadeiro caldeirão, com todos cantando juntos e o circle pit em chamas. O som da casa estava muito bom, a voz de Max estava clara, e os demais instrumentos transbordando vida e sem falhas.

Como estávamos diante de dois dos músicos mais influentes do Metal nacional é claro que todos esperavam pelos clássicos, e “Wasting Way” do Nailbomb da às caras e logo em seguida "Babylonian Pandemonium" é apresentada ao público, música esta que estará no novo disco do Cavalera "Pandemonium" que ainda não foi lançado, com Max fazendo o público cantar com ele seu refrão ao final da mesma.


Sem tempo de respirar um dos momentos mais aguardados pelos banger o medley “Arise” e “Dead Embryonic Cells”, fazendo a alegria dos fãs old school, muitos olhando para o palco com olhos marejados.
Após “Killing Inside” que ao vivo não funciona tão bem, para arrematar a plenos pulmões Refuse/Resist" e "Territory", fazendo o Opinião tremer. Um dos momentos mais legais do show foi quando Max chamou seu enteado ao palco Ritchie Cavalera para cantar junto "Black Ark", do álbum "Inflikted". Chama atenção a presença de palco forte de Ritchie e seu vocal, que soa agressivo e potente.


Sem muito papo mais uma do novo trabalho é apresentada "Bonzai Kamikaze" um verdadeiro murro sonoro, realmente mostrando que sim, o novo trabalho será o mais agressivo do Cavalera Conspiracy. Finalizando a primeira parte do show “Inner Self”, certamente um hino para o Metal nacional, impossível não bater cabeça e cantar junto e a massacrante “Attitude” lavando a alma de quem queria ouvir os clássicos com os irmãos novamente.


Após uma breve saída do palco, Max e Iggor retornam e fazem um pequeno “jam” com “Walk” do Pantera, para em seguida “Orgasmatron” do Motorhead entrar no baile e fazer a galera enlouquecer. Sem perder o pique "Roots Bloody Roots" fecha a noite, e deixa todos extasiados com o que presenciavam, e ao mesmo tempo uma certa tristeza, pois aquela seria a última música do show. Mas é fato que tivemos uma noite histórica, que irá demorar muito tempo para sair da cabeça dos fãs. Na nossa humilde opinião, show do ano!

Cobertura por: Uillian Vargas/Renato Sanson
Fotos: Uillian Vargas
Revisão/edição: Renato Sanson 


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

7° RS METAL “Unindo as tribos”


Como se fosse o último suspiro, um último grito agonizante antes do sono eterno banhado em trevas. O VII RS METAL FEST reúne os elementos vivos, com poder destrutivo suficiente para detonar toda fúria do mundo. Bom o detalhe é que, sim a fúria será libertada com muita vontade, mas certamente longe de ser o último suspiro. 

A noitada será no Opinião  na noite do dia 19 de outubro de 2014 e terá como atrações: Distraught, Hibria, Carniça, Grosseria e Zerodoze. Um line up digno de um fest que não vai deixar pedra sobre pedra.


A Distraught vem encerrar os trabalhos da tour do “The Human Negligence is Repugnant", pois é preciso renovar e ao que dizem as postagens pelo Facebook, tem novidade vindo por ai em seguida. Nada mais justo que dar uma pausa nesse capítulo, com toda essa energia merecida. A Hibria trás todo magnetismo acumulado do “Silent Revenge”, e se preparem, pois será executado na integra (junto com alguns clássicos da banda).


Então fica ligado que vai rolar aquela participação do André Meyer, certamente.  A Grosseria chega à noite pra comemorar seus vinte aninhos (na flor da idade) e revirar o submundo do Crossover pra soltar o verbo e bater cabeça com a galera. Mas acalme-se ai, ainda tem muito peso pela frente. De Novo Hamburgo, exalando o cheiro pútrido no ar que espalha as raízes do Thrash desde 1991, a Carniça ajuda a preparar a ogiva da noite.


 E fechando o cast da noitada, ninguém menos e ninguém mais que a Zerodoze (ufa!), nossa velha conhecida e ficar discorrendo sobre a qualidade sonora, é chover no molhado.  


Como se fosse um fôlego demorado antes do longo mergulho, a noitada começa cedo, afinal o dia seguinte coloca os trabalhadores (e estudantes) cedo na rua para batalhar, então se liga na grade que o Pisca (responsável por reunir esse cast) preparou:



16:30 – Abertura da bilheteria.
17:30 – Abertura das portas.
18:15 – Zerodoze.
19:00 – Grosseria.
19:45 – Carniça.
20:45 – Distraught.
22:00 – Hibria.

Além dos cinco “vulcões” da noite, o Flavio Soares (Leviaethan), Léo Escobar (Draco) e Maicon Leite (Wargods Press) estarão discotecando só os clássicos infernais antes de o palco pegar fogo. 
Se liga ai no serviço Completo:

Dia: 19 de Outubro, domingo.

Local: Bar Opinião – Rua José do Patrocínio, 834 – Cidade Baixa.
Cidade: Porto Alegre/RS.

Ingressos:
1° lote - R$ 30,00.
2° lote - R$ 40,00.
3° lote - R$ 50,00.
4° lote – R$ 60,00.

Mais 1 kg de alimento não perecível (exceto sal e açúcar).
Levar na noite do evento.

Os alimentos serão doados para o Cele (www.cele.com.br).


Pontos de venda:
- Lojas Multisom: Shopping Iguatemi, Praia de Belas, Moinhos, Total, BarraShopping Sul, Bourbon Ipiranga, Bourbon Wallig, Andradas 1001.
Shopping Canoas, Bourbon São Leopoldo e Bourbon Novo Hamburgo.
- A Place (Voluntários da Pátria, 294 - loja 150 – Centro). Fone: (51) 3213-8150.
- Zeppelin (Marechal Floriano, 185 - loja 209. Galeria luza – Centro). Fone: (51) 3224-0668.

Classificação etária: 14 anos.


Produção: Pisca Produtora & Opinião Produtora.

Página do evento no facebook: RS Metal em Porto Alegre

Link:


Texto: Uillian Vargas
Revisão/edição: Renato Sanson
Fotos: Divulgação

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

AC/DC: Novo Álbum Confirmado, Mas sem Malcolm


A lenda australiana confirmou o lançamento do seu décimo-sétimo álbum de estúdio, com a data marcada para o dia primeiro de dezembro deste ano. Um verdadeiro presente de natal antecipado para os fãs, "Rock or Bust", também será marcado pelo fato de ser o primeiro álbum e tour de divulgação sem Malcolm Young (o guitarrista está afastado das atividades desde o início do ano, por motivos de enfermidade, a qual não foi divulgada).

Além de ter sido substituído nas sessões de gravações pelo seu sobrinho Stevie Young, também não veremos mais Malcolm empunhando sua Gibson lá no fundo do palco, mandando seus riffs e segurando as bases para as loucuras do irmão Angus Young. É provável também que, devido a sua atual condição, seja a aposentadoria definitiva de Malcolm.

Mas o negócio vai continuar em família também no palco, pois o sobrinho dos Young também foi confirmado como substituto de Malcolm na tour, e efetivado na banda.
Stevie é natural da escócia, tendo nascido em 1956, e já substituiu Malcolm durante a tour de "Blow up your Video" em 1988, pois seu tio esteve afastado para tratar de problemas com o álcool.


Em "Rock or Bust" o AC/DC volta a trabalhar com o mesmo produtor do álbum "Black Ice", Brendan O'brien (Pearl Jam, Bruce Springsteen, Stone Temple Pilots, Audioslave, etc)

A primeira música do álbum, "Play Ball", será divulgada na rede de TV dos EUA TBS, no dia 27 de setembro, e conjunto com a Major Baseball League.

Agora é aguardar a nova bolacha e torcer para que passem por aqui.

Texto/Edição: Carlos Garcia



Site Oficial
Facebook




sábado, 20 de setembro de 2014

Venus Attack: A Invasão Continua! Confira Novo Vídeo Oficial Lançado Hoje.



A Venus Attack já nasceu com uma proposta de ser diferente, buscar uma identidade dentro da diversidade de inspirações e influências dos experientes músicos que formam a banda. Ano passado a banda lançou seu debut, "Venus Attack 1", e segue trabalhando na divulgação de seu trabalho, seja com shows, eventos nas redes sociais (como a disponibilização do álbum inteiro para audição), lançamento do primeiro clipe ("Hear Me Pray) com direito a show com a "rockestra" Engrenagem, tendo ainda lançado um segundo clipe, para a música "Eternal Hate", e agora lançando neste sábado seu terceiro vídeo oficial, agora para a música "S.O.S.", que traz uma mensagem atual e a respeito de um assunto de suma importância. 

Além de apresentarmos também aqui o clipe, conversamos com o vocalista e principal compositor da banda, Mike Polchowicz, para falar um pouco sobre esse vídeo, confira:


A IDEIA DO NOVO VÍDEO

Bem, em Abril desse ano, comecei a gravar algumas imagens, com mais ou menos uma ideia de roteiro na cabeça e a intenção era dar um tom bem dramático ao videoclipe.

Como o tema da música é forte e realista, fala sobre o que está acontecendo ao planeta devido as ação humana, as imagens tinham que ser fortes igualmente.

Talvez algumas pessoas fiquem chocadas e não consigam assistir esse clipe mais de uma vez, mas a intenção é, alertar sobre o que está acontecendo. É a realidade.


A PESQUISA DAS IMAGENS E CONTEÚDO

Eu saí para as ruas com a minha câmera e fiquei filmando, vi muita coisa. Também pesquisei algumas imagens na internet que talvez sejam bem conhecidas do público e para enfatizar mais a mensagem da música, resolvemos mostrá-las novamente. Aqueles que esqueceram, vão relembrar e os que ainda não viram, terão conhecimento.

É isso! Espero que, quem assistir o clipe de S.O.S. que pelo menos fique pensativo.


A PRODUTORA "BAD CAT"

A Bad Cat nasceu de uma brincadeira, comecei a editar alguns vídeos de entrevistas e ensaios da Venus Attack, que nós mesmos gravávamos e quando eu finalizava as edições, colocava um selo, tipo aqueles que aparecem nos finais dos seriados norte-americanos. Então, inspirado nas produtoras "Bad Hat Harry", que produzia a série House e "Bad Robot", da série Fringe e Lost, criei a "Bad Cat", então a coisa começou a ficar séria. Hoje a produtora cuida de toda a produção de conteúdos de mídia e é responsável pelos videoclipes também.


Assista ao vídeo:

Realização: Bad Cat Produções
Direção e Produção: Michael Polchowicz
Edição de Imagens: Fabian Baldovino




Confira também:


A Venus Attack é:

Mike Polchowicz - Vocais
Daniel Mueller - Baixo
Renato Larsen - Bateria
André Carvalho - Guitarra



Resenha de Show: Tarja Turunen Traz Sua Sólida Carreira Solo para São Paulo (13/09/2014)

Passagem da finlandesa por São Paulo foi carregada de composições da sua carreira solo


A casa estava cheia como era de se esperar, com fãs ansiosos para ver a deusa do Symphonic Metal, Tarja Turunen (ex-Nightwish). As cortinas fechadas estavam decoradas com o nome de seu álbum mais recente, “Colours In The Dark”. E após uma bela intro, começam os acordes de “In For A Kill”, grande música de seu álbum anterior “What Lies Beneath”, empolgando todos os presentes. Logo após, “500 Letters” de seu álbum atual, e seguiu alternando com “Little Lies” e “Falling Awake” de seu disco anterior. 

Seus fãs não paravam de gritar e cantar as músicas, deixando Tarja muito feliz. Desde o início ela demonstrou estar muito alegre ao rever seus fãs, inclusive agradecendo por poder sentir esta paixão e amor vindo deles, e que melhora a cada vez que ela volta ao Brasil. 

A grande musa divulga seu novo álbum "Colours in the Dark"

De seu primeiro álbum, a clássica “My Winter Storm” agradou a todos e a “Anteroom Of Death”, muito bem encaixada com a “Never Enough”, que em seu final foi um show a parte com os músicos Mike Terrana na batera, Kevin Chown no baixo, Christian Kretschmar nos teclados, Alex Scholpp na guitarra e o argentino Julian Barrett entrando nesta turnê como segunda guitarra.

Chegou a hora de “Darkness”, um cover de Peter Gabriel muito bem interpretado. Logo após, “Neverlight” e a bela balada “Mystique Voyage”, um momento emocionante, um dos pontos altos do show.

E então a clássica “Die Alive” trouxe novas energias ao público, e depois as maravilhosas “Deliverance” e “Medusa”, retornando ao novo álbum. 

Parecia que o show estava terminando, mas logo em seguida a banda voltou ao palco para tocar a faixa do clipe oficial, “Victim Of A Ritual”, em que Tarja entrou com a estilosa capa preta, e depois para matar a saudade dos Nightwish maníacos, rola a “I wish I Had An Angel”, sem dúvida animando todos os presentes. Seguiu com a empolgante “Until My Last Breath”, e se despediram do palco enquanto o pessoal gritava “Over The Hills”.

Final do show teve participação especial e, claro, um pouco de Nightwish

E então rolou um bis extra com Kiko Loureiro (Angra) entrando no palco com Tarja para tocar a música de sua autoria, “Calling Grace”. Este foi outro grande momento da noite, seguido pela esperada “Over The Hills And Far Away” do Gary Moore, fechando a noite. Infelizmente gostaria que tivesse rolado “Lucid Dreamer”, mas fica para uma próxima. O que mais chamou a atenção é que Tarja não precisa mais encher seu repertório com músicas do Nightwish para agradar seus fãs, ela está com uma carreira cada vez mais sólida e independente, e parece estar muito feliz com isso.

Texto: Juliana Novo
Edição/revisão: Eduardo Cadore
Fotos: Ricardo Ferreira

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Os Doutores: Rock Nacional de Alta Qualidade

Boa revelação do Rock cantado em português

Apesar da nossa proposta ser quase totalmente voltada ao Heavy Metal, é inegável que devemos abrir espaço para o bom Rock Nacional, ainda mais quando um grupo começa a mostrar seu trabalho numa qualidade que nos remete à grandes nomes como Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, dentre outros grupos dos anos 80.

Estou falando dos paranaenses do “Os Doutores”, que já divulgam há alguns dias o vídeo clipe para “Tá Tudo Bem”, música que se encaixa no rótulo mencionado, mas que traz, evidentemente, elementos mais pesados, fazendo com que chamasse a atenção deste que vos escreve, lembrando o trabalho feito por bandas como Excellence e Cris DeLyra.

Banda prepara seu EP oficial

O grupo gravou o vídeo clipe ao vivo no Stúdio Musical com a produção da Rec Pictures e prepara os últimos detalhes para lançar “Antes que Tudo se Acabe”.

Enquanto o novo trabalho não vem, curta o vídeo clipe abaixo e conheça mais sobre a banda.


Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação
Assessoria: Island Press

Acesse

Alkanza: Caos Em Formato Sonoro


Teorias que levam ao caos

Em 1948, Claude Elwood Shannon e Warren Weaver, matemáticos, norte americanos desenvolviam estudos científicos em torno das teorias comunicativas. Buscavam diminuir os ruídos entre comunicações, pois causavam entendimento dúbio (e por isso adotou-se o termo “ruído” para cada desinformação que cause falta de entendimento ou mau entendimento). Nesta busca, desenvolveram muitas teorias e baseados em cálculos matemáticos chegaram a (dentre muitas outras) uma conclusão: “Por mais que se evite todo sistema tende ao caos!”. Inclusive a máquina mais perfeita da natureza está, diariamente, exposta e sujeita ao caos.

E neste clima apocalíptico, a Alkanza chega com o “Destroyed The System”. Até o momento foi liberado apenas o EP (Faça o download aqui) com quatro músicas enquanto os trabalhos seguem. São praticamente quatro canhões conscientes apontados para a sociedade, quatro armas carregadas de pedido de socorro, indignação e alertas sociais anunciando o colapso para o qual estamos nos conduzindo. Na era da informação, onde tudo e todos estão, doentiamente, dependentes do sistema para tudo, não há prenuncio do caos maior do que a destruição do sistema. Talvez a chance para um novo começo, ou início do fim.


Violência limitada é grosseria!

A primeira música do EP começa verbalizando o descaso nacional: -

Brasil, Pátria amada, de cabeças pouco pensantes, de bocas muito falantes, de grana lavada com sangue do povo...”. 

Explana sobre os direitos que os cidadãos (não) têm, um pequeno tapa na cara dos líderes políticos.

Musicalmente falando, as guitarras vêm rimando com riffs gordos e cadenciados ao melhor estilo “Old School”, uma pegada muito inspirada no bom e velho blues. Notadamente se percebem as influências de bandas que montaram os padrões no passado como ACCEPT, AC/DC, IRON MAIDEN, MOTÖRHEAD, etc.

Aos dois minutos e cinqüenta e sete segundos acontece à virada e o que era blues se transforma para mostrar a verdadeira cara da Alkanza. Com uma batida mais acelerada vem o vocativo “... Let’s start fighting before is too late...”. E nesse ritmo se encerra a apresentação do disco. Aqui nessa apresentação talvez o inglês com o sotaque ainda pesado, vá bater no ouvido antes de entrar, mas vá com calma, esse fator está longe de sobrepor à qualidade musical.


Muito destrói quem nada faz

A seqüência destrutiva segue cadenciada e dinâmica. Falando em dinamismo, esta é uma característica evidente em todas as músicas do trabalho, e nem tudo é o que parece. Mas o que parece ser agressividade, sim é agressivo mesmo. “Destroyer” vem agigantando a musicalidade, e aqui o inglês, já com bem menos sotaque, deixa mais macia à degustação musical. Em curto espaço fica evidente a evolução musical do grupo. Thiago abusa do vocal “rasgado” gutural, essa característica traz, ainda mais, a presença das trevas para as composições. Chamados de destruição, vocal rasgado e guitarras evaporando peso, tornam “Destroyed The System” sinistramente perfeito.

A música “Destroyed” me fez pensar que, só existe um ser mais mortal que um vírus contagiante: Os Políticos!


Ação e reação

Letras muito bem arquitetadas e composições ricas em revolta social. Revolta com quem está sangrando nosso mundo ao poucos. Lideres que tem o poder de mudar e não mudam, e o “gado no pasto” que está vendo tudo acontecer, mas enquanto o pasto estiver verde, vai aceitar a destruição de bom grado. A terceira música da compilação (Demolition) vem recheada de inspirações e se Alkanza é uma banda Thrash Metal (e isto é uma afirmação) vem mostrar o quanto o estilo é rico e permissivo às diversidades.  Renato quase faz o baixo ser enxergado, tamanha a presença e a boa sensação causada nessa música.

Em outras músicas a influência do blues já foi notada, aqui Renato fez presente à influência do velho Steve Harris e seu baixo “galopado”. Em 3min04seg a música vira novamente, e o que até aqui era um classic heavy se transmuta em um Crossover esmagador por 41 segundos. Quando chega o refrão: “DEMOLITION, this fixation, BORN TO KILL, every nation...” é, praticamente, impossível não lembrar a capa de “Full Metal Jack” com o capacete militar e suas inscrições. Alias, esse é um filme do Stanley Kubrick que trata de “desumanização”. Será que pode ser mais uma influência notada?
 

O quarto poder

Para introduzir a música que encerra o EP, cito Oscar Wilde: “viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”. E se vivo fosse atualmente, concordaria com a Alkanza e completaria a segunda oração com: “... para assistir TV”. Como já havia comentado antes, mais uma vez a banda capricha na dinâmica da música brincando entre troca de ritmo, quebradas musicais e excelentes riffs.

De um modo geral as músicas ficaram muito bem equalizadas, em nenhum momento um instrumento ou voz se sobrepõe aos demais.

Mesmo antes de ouvir as músicas, ao olhar a capa do disco já se sabe o que está por vir. Uma espécie de corredor de hospital, duas enfermeiras (profissionais que deveriam cuidar de enfermos) com marcas de sangue nas roupas, uma delas traz a inscrição “SUS” no jaleco, berços incendiando com crianças dentro e ao fundo muitas pessoas enclausuradas pelo fogo.


A multidão ao fundo, tem o rosto deformado e isto deixa uma dúvida no ar: Seriam elas vítimas mesmo? Ou a complacência delas as torna tão nocivas quanto os criminosos? Alkanza nos deu uma ótima amostra de que, vem muita coisa boa pela frente.

Pois baixe, escute, abuse e “pense por você”.

Texto: Uillian Vargas
Edição/revisão: Renato Sanson
Fotos: Divulgação

Tracklist:
01 This is violence
02 Destroyer
03 Demolition
04 Psycho Terror


Banda: ALKANZA
País: Brasil
Estilo: Thrash Metal
Ano: 2014
Assessoria: Heavy And Hell Press

Formação:
Thiago (Vocal/Guitarra)
André (Guitarra/Backing Vocal)
Renato (Baixo)
Leonardo (Bateria)

Conheça mais a banda:


  

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fire Shadow: Renascer é a Palavra de Ordem

Apesar de alguns lançamentos, novo EP marca o renascimento da banda de Curitiba/PR

Mesmo com mais de uma década de existência, a banda de Curitiba, Fire Shadow, ainda precisava lançar um material que pudesse gerar o devido reconhecimento que o grupo merece, afinal de contas, o grupo conta com uma bagagem contabilizando um disco completo, uma demo, mais dois EPs, o quinteto chega em 2014 com “Phoenix”.

Com apenas cinco faixas, o EP pretende (e tudo indica que assim será) um divisor de águas para a banda, atualmente formada por Marco Lacerda nos vocais, Bruno Quimelli e Francisco Kozel nas guitarras, Leandro Zonato na bateria e Gustavo Cortês no baixo.

Apesar de ser um EP, o trabalho vem como lançamento de alto nível, com encarte completo, com letras, fotos e informações, aliado a uma belíssima capa que traz a mitológica Fênix, representando uma nova vida para a Fire Shadow que, a partir de agora, passa a receber atenção e investimentos totais dos seus músicos.



Aqui encontramos um Heavy Metal tradicional, mesclado com momentos mais “melódicos”, com grande influência de bandas como Dio, Judas Priest, Iron Maiden, sendo um prato cheio para os fãs de uma boa dose de headbanging. E isso já fica evidente em “Scars”, que abre de forma pesada os trabalhos, contando com ótimos riffs e solos de guitarra.

“Inner Battle” talvez seja a melhor faixa do EP, com uma levada que começa mais arrastada, com grande destaque para o vocal de Lacerda, que mostra uma escola no melhor estilo anos 80, mas com certo drive mesclado com momentos limpos. Certamente uma das boas revelações do gogó do Metal brasileiro.

Após abrir shows de bandas como Grave Digger e Blaze Bayley, Fire Shadows abriu show do Sabaton em Curitiba recentemente. Foto: Sans Michel Campestrini

A faixa-título traz riffs clássicos e uma cozinha “na cara”, com o baixo “estalando” de Gustavo e a bateria milimetricamente executada por Zonato. Aqui impera um refrão grudento para levar na cabeça após a primeira audição.

Ao invés da banda perder o pique, seguiram caprichando com “From Darkness” (faixa que vai agradar quem gosta do trabalho solo de Bruce Dickinson e Rob Halford) e fechando este ótimo trabalho “Unbreakable”, uma aula de Heavy Metal anos 80, mas sem soar mera cópia das suas principais influências, sempre respeitando as origens e buscando seu próprio som.

Este EP, “Phoenix”, é tudo que uma banda precisa, mesmo que não seja o primeiro lançamento, definitivamente, é o mais interessante e importante nesses anos todos de vida da Fire Shadow. Aprecie maciçamente. 

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação e Sans Michel Campestrini
Assessoria: Som do Darma

Ficha Técnica
Banda: Fire Shadow
EP: Phoenix
Ano: 2014 
País: Brasil
Tipo: Heavy Metal
Selo: Independente 

Encomende o CD pelo email BANDAFIRESHADOW@HOTMAIL.COM

Formação
Marco Lacerda (Vocal)
Francisco Kozel (Guitarra)
Bruno Quimelli (Guitarra)
Gustavo Adaeots (Baixo)
Leandro Zonato (Bateria)



Tracklist 
01. Scars 
02. Inner Battle 
03. Phoenix 
04. From Darkness 
05. Unbreakable

Acesse e conheça mais sobre a banda

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Resenha de Show - Sabaton: Contos de Guerra em Porto Alegre/RS


Na última terça-feira o Bar Opinião recebeu um dos grandes nomes do Power Metal da atualidade, os suecos do Sabaton. Muita expectativa gerada e não é por menos, pois o que o Sabaton construiu nesses últimos anos é digno de aplausos.

Dando sequencia a “Heroes World Tour” Porto Alegre/RS recebia o segundo show da turnê, que divulga seu novo trabalho “Heroes”, que colocou de vez os “guerreiros” na trilha dos grandes.

Após abertura dos portões às 21h, era hora das bandas de abertura fazerem sua parte, mas antes vale ressaltar que para escolha das bandas de abertura, foi feita uma votação por parte da Pisca Produtora, e que só uma sairia vencedora, porém a votação entre os grupos Platinus e Charlar foi extremamente acirrada, sendo que conseguiram mais de mil votos cada um, deixando grandes nomes do Metal gaúcho para trás.

Platinus
Devido a está bela disputa, a produtora decidiu premiar as duas bandas para abrir o evento. Exatamente 21h30min sobe ao palco a banda Platinus, que executa um belo Thrash Metal cantado em português, que agradou bastante os presentes.

O som estava bem regulado, o que deu ainda mais brilho a apresentação da banda, que mostra músicos talentosos e composições muito boas.

Em uma troca rápida de palco era hora da Charlar mostrar sua força, e já no começo podemos notar isso, ainda com a banda dando os retoques finais para iniciar, o vocalista Mauricio pegou o microfone (e com seu "jeitão" a lá Phil Anselmo)  e agradeceu imensamente a todos que votaram na Charlar e que enfim fizeram realizar uma promessa.

Charlar
Para quem não sabe, quando a Charlar foi formada, os músicos fizeram a seguinte promessa, que só voltariam a entrar no Bar Opinião depois de terem tocado no mesmo. E dois anos depois isso se concretizou, e o que vimos foi uma banda enérgica e muito profissional.

Executando um Thrash Metal com influencias progressivas, a Charlar ganhou o público, soando violentamente contagiante, seja pela presença animalesca dos músicos ou por suas composições extremamente variadas e empolgantes. Sem contar o som que estava bem equalizado sendo possível ouvir claramente cada instrumento.


Após dois belos shows de bandas locais, era hora dos "guerreiros” do Sabaton entrarem em cena. E as 23h começa a ecoar nos PA’s “The Final Countdown” (Europe) seguida de “The March To War”, para iniciarem o show a todo vapor com “Ghost Division”, “To Hell and Back” e “Carolus Rex”.

O público presente (algo em torno de 700 pessoas) deu um show a parte, fazendo os músicos se sentirem em casa, e o vocalista Joakim mostrando que estava emocionado pela recepção e fazia sinal para seu braço mostrando que estava arrepiado.

A presença de palco do Sabaton é algo cativante, mas destaco Joakim, que se movimenta a todo instante, e mostra muita interpretação e emoção a cada música.


Seguindo o “baile”, “Gott Mit Uns” (que teve a participação dos guitarristas Chris Rörland e Thobbe Englund nos vocais), “Attero Dominatus” (que foi um dos pontos altos do show, sendo um dos clássicos da banda) e “40:1” (contagiante e com todos presentes cantando com a banda).

A interação do Sabaton com o público era a todo momento, sendo que até brincadeiras entre o baterista Hannes Van Dahl (também baterista do Evergrey) e Joakim rolaram. Em uma parte do show Hannes começou a tocar algo da disco music, que deixou Joakim “irritado” então para aliviar o momento de tensão Hannes puxou a intro de “Painkiller” do Judas Priest, fazendo o vocalista cair na gargalhada junto com os presentes.

Mas certamente um dos momentos mais legais do show foi quando um fã atirou no palco a bandeira do Rio Grande do Sul, onde gerou o grito de “ah eu sou gaúcho”, deixando a banda sem entender nada, mas perceberam que era algo de nossa cultura.


Sendo ainda que a bandeira Rio-Grandense ficou hasteada na bateria até o final do show. Se aproximando do final tivemos a ótima “Night Witches” deixando o público eufórico com seu refrão épico e grudento.

E uma das mais esperadas “Smoking Snakes”, a música dedicada aos três heróis brasileiros que está presente no álbum “Heroes”. Todos cantando juntos com o Sabaton em um momento emocionante.

Para fechar “Primo Victoria” e “Metal Crüe” mantendo o astral dos headbangers lá em cima, com a banda extremamente empolgada e feliz com tamanha recepção.


Um grande nome que certamente retornará ao Brasil e as terras gaúchas, mostrando muita competência, carisma e atenção com os fãs.

Parabenizo a Pisca Produtora pela organização e profissionalismo de sempre, mostrando respeito com o público e imprensa, todos bem tratados e com suporte necessário para curtir o que tanto amamos, o HEAVY METAL!


Cobertura/edição/revisão: Renato Sanson
Fotos: Billy Valdez


Setlist:
The March To War
Ghost Division
To Hell and Back
Carolus Rex
Gott Mit Uns
Uprising
Attero Dominatus
Resist and Bite
The Art of War
Soldiers of 3 Armies
40:1
Swedish Pagans
Night Witches
Smoking Snakes
Primo Victoria

Metal Crüe

sábado, 13 de setembro de 2014

In Flames: Encantando Alguns, Decepcionando Outros

11º álbum dos suecos agrada e desagrada mundo afora

Já há alguns anos o In Flames vinha modificando seu som, ora se afastando do seu Death Metal Melódico que marcou época nos dois primeiros discos, ora retornando a um som pesado, agressivo e barulhento, como no álbum “Sounds of a Playground Fading” (2011).

Se a banda sueca ainda estava trazendo um pouco de cada elemento nos seus lançamentos, com o novo trabalho, “Siren Charms” (2014), o grupo debandou para uma proposta bem mais leve e até mesmo comercial.

Estreia da nova formação em estúdio

É claro que há momentos de peso, mas eles se restringem a uma ou outra faixa, como em “Everything’s Gone” (no seu início) e “When the World Explodes”, sendo que, na sua maior parte, o álbum traz uma linha mais “New Metal”, embora não possa ser comparado aos principais grupos desse estilo, mas sim pela sua proposta com mais melodias, momentos cadenciados, refrãos grudentos e de fácil assimilação.

A verdade é que tanto a mídia quanto (e especialmente) os fãs mundo afora ou estão amando ou odiando o novo trabalho. Este redator se coloca entre aqueles que adoraram o álbum, por mera preferência pessoal, já que estava insatisfeito com a proposta por demais barulhenta (às vezes peso se torna apenas barulho) dos dois últimos discos.

Vocalista Anders em novo estilo, com seus vocais leves característicos

Pontos de destaques para os ótimos vocais de Anders Fridén e, apesar do grupo ter sofrido com a saída de Jesper Strömblad (que foi substituído por Niclas Engelin) há momentos de grande inspiração nas guitarras e até mesmo coragem por parte de todo o instrumental do quinteto, considerando sua história, como “Paralyzed”, “With Eyes Wide Open” (viciante refrão), “Rusted Nail” (um dos singles em vídeo), além das minhas preferidas: “Monsters in the Balroom” e “Through Oblivion” (letra sensacional e um vídeo clipe muito fino).

“Siren Charms” será um marco na carreira da banda, seja para seu proveito ou sua decadência. Arrisco dizer que o grupo seguirá em expansão, angariando novos fãs e manterá aqueles que, a despeito de preferirem a fase mais antiga, consigam apreciar a evolução natural da In Flames.

Stay on the Road

Texto/edição: Eduardo Cadore
Fotos: Divulgação

Ficha Técnica
Banda: In Flames
Álbum: Siren Charms
Ano: 2014
País: Suécia
Tipo: New Metal/Metal Moderno
Gravadora: Epic/Sony

Formação
Anders Fridén (vocal)
Björn Gelotte (guitarra)
Peter Iwers (baixo)
Niclas Engelin (guitarra)
Daniel Svensson (bateria)



Tracklist
01. In Plain View
02. Everything's Gone
03. Paralyzed
04. Through Oblivion
05. With Eyes Wide Open
06. Siren Charms
07. When The World Explodes
08. Rusted Nail
09. Dead Eyes
10. Monsters In The Ballroom
11. Filtered Truth

Assista aos vídeo oficiais do álbum





Acesse e conheça mais sobre a banda